Satisfeito com o aumento do número de alunos, que este ano subiu cerca de dez por cento, atingindo os 4.630 (cerca de dois mil de primeiro ano), João Moutão apontou como grande dificuldade para o próximo ano letivo a necessidade de garantir “que ninguém fique para trás”.
Admitindo que a crise financeira afeta muitos estudantes da instituição, o presidente do IP Santarém deu conta da necessidade de melhorar a rede de transportes públicos e destacou “o problema sério” do alojamento, que urge resolver.
João Moutão aproveitou, no entanto, para deixar algumas boas notícias. A nova residência de estudantes da Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM), que terá capacidade para acolher cerca de 100 alunos, deverá estar pronta daqui a um ano, sendo que a autarquia de Rio Maior vai também construir instalações para mais 62 camas.
O presidente da Câmara de Rio Maior, Luís Filipe Santana Dias, deu conta que vários estudantes deixaram a ESDRM por não conseguirem suportar as despesas, e afirmou que “o alojamento é o maior desafio que vivemos do ponto de vista da ação social”. Segundo disse, a câmara candidatou os novos alojamentos ao PRR, admitindo que estejam prontos em novembro de 2023.
ANTIGO PRESÍDIO DE SANTARÉM VAI VIRAR RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA
Outra das notícias conhecida nesta sessão solene foi que o antigo Presídio Militar de Santarém vai ser recuperado e transformado em residência universitária.
O vice-presidente da Câmara de Santarém, João Teixeira Leite, confirmou que a ESTAMO, empresa pública dona do presídio, já deu conta da sua intensão de transformar o espaço para acolher alunos e garantiu que a autarquia está “totalmente empenhada”, em que a obra avance o mais rapidamente possível, estando prevista uma capacidade de 200 novas camas.
A estas há a juntar mais uma centena, a dividir pelas residências do Colégio Andaluz e da Escola Agrária de Santarém.
Ao todo, a curto prazo, o Instituto Politécnico de Santarém terá quase mais meio milhar de camas destinadas a alojamento estudantil.