Qua, 21 Maio 2025

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Professor de Coruche acusado de assédio alega inocência

João Freitas Mendes, um dos professores da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL) que foi alvo de denúncia por assédio sexual, e que ontem anunciou que não tinha condições para continuar a lecionar, é de Coruche e diz-se inocente das acusações.


Professor assistente convidado da FDUL, João Freitas Mendes foi acusado de falar com alunas nas redes sociais e convidá-las para encontros. De acordo com a CNN Portugal, que nos últimos dias publicou várias reportagens sobre o assunto, quando as alunas deixavam de responder ou não anuíam nas suas investidas, o professor insultava-as.

Na sequência destas acusações e das várias reportagens publicadas, a FDUL decidiu abrir um processo de inquérito para apurar os factos, tendo João Freitas Mendes decidido deixar de exercer naquela instituição até tudo estar esclarecido, sendo entretanto substituído pela professora regente da disciplina.

Na sua página do Facebook, João Freitas Mendes garante estar inocente e diz que o que sobre si veio a público esta semana “é totalmente falso”.

“As relações pessoais que tive e tenho com estudantes, entre eles alguns e algumas dos meus antigos – e nunca actuais – alunos, estão objectivamente enquadradas e direccionadas para vários projectos conjuntos, sejam grupos de discussão ou revistas universitárias. Isso é fácil de comprovar”, garante o professor, acrescentando que não aceita que “denúncias anónimas possam servir para vinganças pessoais”.

“Continuo ao lado dos estudantes, como estive publicamente na semana passada, porque sei que a luta contra o assédio é justa e necessária para termos instituições decentes em que cada pessoa possa exercer a sua liberdade sem medo de represálias ou tentativas de condicionamento – de que entretanto me tornei eu mesmo o alvo. Sem direito a contraditório. Sou, para além do mais, insuspeito de compactuar com o estado actual da universidade, tendo publicado textos e desenvolvido actividades abertas a todos sobre o assunto”, refere na mesma publicação naquela rede social.

João Freitas Mendes termina dizendo que não deseja provar uma perfeição geral que não tem nem procura ter, “mas apenas esclarecer o que de falso se disse e extrapolou”.

“Fi-lo porque não aceito ser usado como “cortina de fumo” para práticas reiteradas, tradicionais e verdadeiramente inaceitáveis de pessoas que, ao contrário de mim, estão há muito tempo em posições de poder e têm defesas sistemáticas – familiares, económicas, ideológicas, factuais, e corporativas – onde eu não tive nenhuma, tirando esta que redigi e que agora vos dou a ler”, conclui.

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