Diogo Palha, assessor para o empreendedorismo do IPS, explicou que o programa tem como objetivos principais o desenvolvimento de competências empreendedoras, a potencialização e integração do trabalho realizado nas unidades curriculares, promovendo a geração de ideias inovadoras, e o apoio à criação de empresas.
Uma das vertentes do STARTIPS é a realização de 6 concursos de ideias de negócios, cada um com prémios de 6.300 euros para os 3 primeiros classificados. Três desses concursos – Inovação no Desporto, Saúde e Bem Estar; Transformação Digital nos Negócios e na Educação; e Agricultura, Alimentação, Sustentabilidade e Valorização de Recursos Endógenos – já estão a decorrer e as candidaturas estão abertas até 17 Abril. Os restantes 3 serão referentes ao ano de 2021.
“A inovação é importante para qualquer instituto superior”, referiu o vice presidente do IPS, João Moutão, na abertura da sessão de apresentação, salientando a importância dos instrumentos agora disponibilizados pela instituição para que estudantes e docentes se possam ligar de uma forma mais proativa ao mercado de trabalho.
O responsável admite que o IPS “esteve muito tempo de portas fechadas às empresas”, uma situação que urge inverter e para a qual ontem mesmo foram dados passos concretos através da assinaturas de protocolos com o Agrocluster Ribatejo, a Nersant e a Inventa Internacional, uma empresa que trabalha na área da proteção de propriedade intelectual, nomeadamente, marcas, patentes e direitos de autor, entre outros.
Carlos Lopes de Sousa, presidente do Agrocluster Ribatejo, uma associação de empresas e entidades do setor agroindustrial defendeu mesmo uma reforma no ensino que potencie a aquisição de conhecimento uma vez que, em sua opinião, “o ensino de hoje não serve o mercado de trabalho nem as empresas”.
“Um empresário já não é aquele indivíduo isolado que faz tudo sozinho”, acrescentou.
A NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém vai disponibilizar os vários espaços de incubação de empresas que detém de norte a sul do distrito aos jovens empreendedores do IPS. A presidente da instituição, Maria Salomé Rafael defendeu que a região precisa de um politécnico “muito forte” que ajude na promoção e transferência de conhecimento e inovação.
Já Luís Caixinha, da Inventa Internacional, explicou que o protocolo entre com o IPS irá ajudar alunos e professores a proteger as suas ideias através dos vários mecanismos que a legislação disponibiliza.
No encerramento da sessão, o presidente do IPS, José Mira Potes, considera que esta abertura ao exterior é o cumprimento de uma promessa da atual direção e uma prova da credibilidade da instituição no contexto regional.
O STARTIPS está inserido no Lezíria Startup, um projecto de promoção empresarial apoiado pelo programa Alentejo 2020, Portugal 2020 e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
































