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Escola Ginestal Machado deve dinheiro aos pais dos alunos

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Dezenas de encarregados de educação de alunos da Escola Secundária Ginestal Machado, em Santarém, estão descontentes com os atrasos nos pagamentos de verbas referentes à frequência de cursos profissionais, que são subsidiados por fundos europeus.

Segundo o relato de vários pais à Rede Regional, está em causa o ressarcimento de verbas relativas à compra do passe mensal dos transportes escolares e uma bolsa única para aquisição de material, e que já atingem valores que desequilibram os orçamentos familiares.

“É uma confusão tremenda. Uns ainda não receberam nada, outros já receberam uma parte do dinheiro, e quando pedimos informações na secretaria, ninguém sabe explicar nada”, afirmou a mãe de um aluno do 11º ano, que pede para não ser identificada.

“Eu tenho quase 200 euros para receber, e já falei com outros pais que dizem ter ainda mais, mas nem sabem ao certo quanto”, acrescenta outro encarregado de educação ouvido pela nossa reportagem.

Contatada pela Rede Regional, a direção do Agrupamento de Escolas Ginestal Machado explica que, relativamente às turmas dos 11º e 12º anos, vai “pagar, nos próximos dias, as verbas referentes aos meses de fevereiro e março de 2018, ficando apenas por liquidar os meses de abril a junho de 2018”.

Ou seja, a direção garante ter tudo em dia até janeiro de 2018, mas há encarregados de educação que afirmam ter verbas de meses anteriores por receber.

Sobre esta questão, o agrupamento atesta que serão casos pontuais, em que os próprios alunos “não entregaram aos diretores de turma os comprovativos de aquisição dos passes de transporte, nas datas indicadas, ou o diretor de turma entregou na contabilidade os comprovativos em data posterior ao determinado”.

Financiamento das turmas de 10º ano ainda não foi aprovado

A situação dos 83 alunos que entraram este ano letivo para as três turmas de 10º ano é mais complicada, pois o financiamento destes cursos profissionais, que são subsidiados por verbas do Fundo Social Europeu através do Programa Operacional do Capital Humano (POCH), ainda está por aprovar.

Segundo a direção do agrupamento, as candidaturas ao financiamento por parte do POCH atrasaram-se significativamente e abriram apenas “de Janeiro para Fevereiro de 2018”, encontrando-se ainda em fase de análise para posterior aprovação.

O Agrupamento explicou à Rede Regional que “enquanto não receber a aprovação do projeto e subsequente recebimento de verbas, não tem capacidade para satisfazer os anseios dos encarregados de educação”, assim como não pode prever quando será aprovado o financiamento.

Mesmo nesta situação de impasse, o agrupamento acrescenta que assumiu a responsabilidade de fornecer o almoço gratuito a todos os alunos do 10º ano, desde o primeiro dia de aulas do ano letivo 2017 / 2018.

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