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Antigo Presídio de Santarém vai ser residência para 200 estudantes

FOTO: Arquivo / José Freitas

O antigo Presídio Militar de Santarém, atual Casa de Portugal e de Camões, vai ser transformado numa residência para estudantes, com capacidade para 200 camas.


A informação é avançada pelo presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, que esclarece que as obras serão feitas pela Estamo, que candidatou o projeto ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tendo já recebido a aprovação por parte do Governo.

Ricardo Gonçalves diz ter sido informado pela Estamo, Participações Imobiliárias, S.A., um fundo imobiliário do Estado, que já existe um estudo prévio e o objetivo é avançar com os projetos técnicos e de arquitetura ao longo do próximo ano, de forma a arrancar com as obras no primeiro trimestre de 2024.

O autarca adianta que as entidades que estão atualmente alojadas no antigo presídio irão deixar o espaço até essa altura. Os serviços municipais deverão passar para o edifício dos Paços do Concelho, o Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão deverá mudar-se para um edifício que a autarquia recebeu de doação, na Avenida 5 de Outubro, junto às Portas do Sol, e para a Universidade da Terceira Idade de Santarém (UTIS) estão já a ser estudadas três alternativas.

POLITÉCNICO DISPONÍVEL PARA GERIR RESIDÊNCIA
Dada a sua natureza jurídica, que não compreende a gestão deste tipo de espaços, a Estamo está a negociar com o Instituto Politécnico de Santarém (IPSantarém), que seja este a gerir a residência de estudantes.

Contactado pela Rede Regional, o presidente do IPSantarém, João Moutão, explicou que “neste momento, o facto consumado é que a Estamo, que é a legítima proprietária do espaço, avançou com a requalificação do mesmo ao abrigo do PRR, aproveitando o financiamento existente a fundo perdido”.

João Moutão confirma as conversas com o fundo público do Estado e admite que os serviços de ação social do IPSantarém venham a gerir o espaço. No entanto refere que ainda há um caminho negocial a percorrer até, eventualmente, se chegar a acordo.
Estas 200 camas serão “muito importantes” para que o IPSantarém possa prosseguir a sua internacionalização, objetivo que tem sido limitado pela falta de alojamento na região para acolher os estudantes estrangeiros.

O apoio a estudantes carenciados é outra das vertentes em que esta nova residência pode ser fundamental, numa altura em que há cada vez mais famílias com dificuldades em manter os seus filhos no ensino superior. “Não podemos deixar que os problemas financeiros sejam condicionantes do acesso ao ensino superior”, diz João Moutão.

NOVAS CAMAS JÁ EM 2023 EM SANTARÉM E RIO MAIOR
Atualmente com 4.650 estudantes inscritos nas cinco escolas – Agrária, Desporto, Gestão, Educação e Saúde – o Instituto Politécnico de Santarém tem apenas cerca de 250 camas em residências estudantis.

Em curso estão já as obras da residência de estudantes da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, que terá 57 quartos, permitindo a disponibilização de 100 novas camas.

Para Santarém estão já aprovadas duas novas residências, que irão aumentar em cerca de uma centena de camas a oferta disponibilizada no Colégio do Regente, na Escola Agrária (mais 44 quartos) e na residência da Escola de educação (mais 30 quartos).

João Moutão diz que o concurso para a elaboração do projeto já está a decorrer e espera que seja possível lançar ainda este ano o projeto para a construção, de forma a que este novo alojamento esteja disponível até final de 2023.

A Câmara de Rio Maior vai também investir cerca de 2,1 milhões de euros na transformação de dois edifícios do centro histórico da cidade numa residência para 62 estudantes.

O projeto foi anunciado pelo município, que explica que o investimento terá um financiamento de 92% através do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), estando a sua conclusão prevista para o final de 2023.

A nova residência terá 31 quartos duplos, áreas sociais, administrativas e técnicas e servirá sobretudo para os estudante da Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM), que tem atualmente perto de 1.100, 80% dos quais vindos de fora do distrito de Santarém ou mesmo do estrangeiro.

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