Segundo a Rede Regional conseguiu apurar, o atraso das obras foi provocado pela facto do empreiteiro – a empresa Empribuild – ter tido uma ruptura de fornecimento das chapas que iriam substituir as de fibrocimento que continham amianto e que não foram entregues no prazo acordado.
A decisão de suspender as aulas presenciais do ensino secundário (10º ao 12º anos) foi tomada este fim de semana, após parte da escola, que já não tinha cobertura, ter sofrido inundações que obrigaram diretores, professores, alunos, pais e proteção civil municipal a passarem parte desta fim de semana prolongado em operações de limpeza.
Em comunicado enviado aos encarregados de edução, a direção do Agrupamento de Escolas Dr. Ginestal Machado (AEGM) informa que “na sequência do não cumprimento por parte do empreiteiro – Empribuild – na execução da remoção do fibrocimento, agravado pelas condições meteorológicas adversas nos últimos dias, e consequentes efeitos deste, revela-se fundamental, por um período previsto de duas semanas, a implementação de um plano de ensino à distância para as turmas do ensino secundário regular, com início no dia 2 de Novembro.
O diretor do agrupamento, António Pina Braz, explicou esta segunda-feira ao nosso jornal que, apesar dos danos causados pelo mau tempo do fim de semana, a escola está em condições de abrir para os 7º, 8º e 9º anos, assim como para os alunos do ensino profissional, com todos os equipamentos, entre eles bar e refeitório, em funcionamento.
Os responsáveis entendem que o edifício “reúne condições de segurança e adequação funcional para o seu normal funcionamento, exceto os pisos 2 e 4”, os mais diretamente afetados pelas obras e pelo mau tempo.
No domingo, numa reunião entre a empresa, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), a Câmara de Santarém e a direção do AEGM, a Empribuild comprometeu-se a avançar com as obras o mais rapidamente possível, o que terá acontecido já esta segunda-feira.
