Esta decisão dos trabalhadores, que saiu dos plenários realizados no dia 18 de abril, visa, segundo os sindicatos, “denunciar a falta de vontade da empresa para negociar o caderno reivindicativo dos trabalhadores, bem como a política de salário mínimo nacional como retribuição única e generalizada, numa empresa certificada, com recurso a tecnologia de ponta e altos padrões de qualidade alimentar”.
Ainda segundo os sindicatos, a associação patronal APIC fez caducar o contrato coletivo de trabalho da indústria das carnes em 2016 e, desde essa data, tem recusado negociar com os sindicatos.
Em janeiro de 2018 foi pedido ao ministério do trabalho o requerimento para início de processo de arbitragem necessária e até ao momento (5 anos depois) ainda não foi proferida a decisão que deveria ter sido emitida em 60 dias.
A concentração de protesto dos trabalhadores será em frente às instalações da nobre em Rio Maior (Avenida dos Combatentes), após as 07h30 e durante todo o dia.