Os trabalhadores da fábrica da Sumol+Compal de Almeirim admitiram esta sexta-feira, 26 de maio, avançar para um ou dois dias de luta” caso não sejam recebidos pela administração da empresa no início de junho.
A decisão, que irá envolver também os funcionários das unidades de Pombal e de Póvoa do Varzim, foi tomada num plenário que contou com a presença do secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.
“Ou a administração cede, e aceita negociar o ‘caderno reivindicativo’ dos trabalhadores, ou avançamos, em conjunto, para um ou dois dias de luta”, que serão marcados para “o final de junho, início de julho”, disse à agência Lusa Rui Matias, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab.
Segundo a mesma fonte, este “ultimato” acontece porque os aumentos salariais têm, nos últimos anos, resultado de decisões unilaterais da administração da empresa, “impostas sem qualquer negociação”, o que considerou “inadmissível”.