Muitos dos cerca de 100 trabalhadores da DAI, uma refinadora de açúcar em Coruche que está numa situação de layoff há três meses, começaram a suspender os contratos de trabalho para aceder ao subsídio de desemprego.
A notícia é do jornal “Público”, que na sua edição de terça-feira, 16 de agosto, conta que a empresa continua sem laborar desde março, quando os prejuízos de mais de 25 milhões de euros acumulados entre 2012 e 2015 provocaram uma falta de liquidez para comprar matéria-prima.
Segundo a mesma notícia, a DAI, controlada pela sociedade espanhola Azucareras Reunidas de Jaén, aposta agora num processo de revitalização, e está expetativa da entrada de um novo acionista permita à empresa retomar a sua atividade.
Em declarações ao “Público”, Francisco Oliveira, presidente da Câmara de Coruche, e Rui Matias, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB), garantiram que há um investidor português “experiente”, e “do ramo da alimentação”, que está a tentar reunir “os 30 milhões de euros de que a empresa necessita para retomar a sua atividade”.
A empresa apresentou um pedido de Processo Especial de Revitalização (PER) a 28 de Julho no tribunal de Santarém, mas ainda não se sabe se foi aceite.