Qua, 19 Março 2025

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Salomé Rafael quer mecanismos de proteção às empresas

nersantsalomerafaelfundos

A presidente da direção da Associação Empresarial da Região de Santarém, Maria Salomé Rafael, defende que o governo deverá criar mecanismos de proteção para as empresas que, por fatores externos que não sejam da sua responsabilidade, não atinjam os resultados definidos nas candidaturas do próximo quadro comunitário de apoios.

A ideia foi deixada num jantar debate realizado em Almeirim, onde esteve presente o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel de Castro Almeida, e que encerrou o “road show” que a Nersant realizou nos 21 concelhos do distrito para apresentar as regras do “Portugal 2020”, o novo pacote de fundos comunitários às empresas da região.

“Consideramos muito positiva a intenção de direcionar o Portugal 2020 para a obtenção de resultados. No entanto, entendemos que deverão ser criados mecanismos para que as empresas não venham a ser penalizadas por acontecimentos que lhes são exógenos e que não se relacionam com o mérito dos projetos”, afirmou a responsável no início do debate, alertou as empresas para a necessidade de terem um plano estratégico e de negócios “real e bem fundamentado”, uma vez que o novo quadro comunitário é “muito mais exigente no que diz respeito ao cumprimento dos objetivos a que as empresas se propõem nas candidaturas”.

Salomé Rafael defendeu ainda que o Governo não deve excluir dos apoios as empresas que, mesmo não sendo exportadores, contribuem para a redução das importações em setores sujeitos a concorrência internacional, e sugeriu que seja aligeirada ou eliminada a exigência de garantias bancárias às empresas, que são “um encargo acrescido num momento em que o acesso ao crédito está bastante limitado”.

Na sua intervenção, o secretário de Estado resumiu aquilo que já é conhecido em relação aos novos apoios comunitários, salientando que o mesmo está focado na economia e nas empresas, e não centrado no investimento em infraestruturas, como aconteceu anteriormente.

“Como temos um problema de consumo em Portugal, a internacionalização é o caminho. Vamos apostar em novas frentes de negócio, novos mercados. Vamos ter apoios para a internacionalização, especificamente para quem aposta em mercados para onde é mais caro exportar; vamos privilegiar a agroindústria”, explicou Manuel de Castro Almeida.

“Embora Portugal seja o país da Europa com a taxa mais elevada de execução do QREN, há ainda 14% dos fundos do QREN que ainda não foram executados”, revelou Manuel Castro de Almeida nesta sessão que reuniu cerca de 200 participantes, entre empresários, entidades institucionais e governamentais.

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