Dom, 18 Maio 2025

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“Prove” cria segundo núcleo de produtores em Abrantes

O "Prove", projeto desenvolvido pela associação de desenvolvimento regional Tagus, no concelho de Abrantes, arrancou esta quinta-feira, 11 de julho, com um segundo núcleo de produtores.

O projeto visa a venda de produtos hortofrutícolas diretamente do produtor ao consumidor, através de entregas semanais de cabazes de produtos de época.

O "Prove" iniciou-se há três anos e tem seis produtores no primeiro núcleo, que fornecem cerca de 60 cabazes semanais.

O sucesso do programa levou à formação de uma lista de espera de clientes interessados, uma vez que os primeiros produtores não tinham capacidade para fazer todas as entregas.

Deste modo, a Tagus, como entidade promotora, iniciou contactos com outros agricultores locais de Abrantes no sentido de ser criado mais um núcleo, que foi agora lançado com a entrega dos primeiros 14 cabazes a outras tantas famílias.

Se o primeiro núcleo faz as entregas às sextas-feiras, este segundo vai entregar os produtos da horta às quintas-feiras no mesmo local, o mercado criativo da cidade.

Manuel Brazão e a mulher sempre se dedicaram à agricultura, para consumo próprio.

Com a reforma, no final do ano passado, passou a ter mais tempo disponível para a agricultura, em pequena escala, e foi neste âmbito que foi convidado pela Tagus para assistir a uma das ações do primeiro núcleo e, depois, para entrar no segundo.

“É uma forma de me manter ocupado e ganhar uns trocos”, explicou Manuel Frazão.

André Freire, da Nossa Horta, revela que tem uma produção de hortofrutícolas e que este é um meio de escoar diretamente alguns produtos.

Quanto à fruta não vendida, “fazemos compotas e licores para evitar desperdícios, embora estes não estejam incluídos no Prove”.

André Freire revelou ainda que tentam inovar nos produtos e deu um exemplo claro: “temos melancias amarelas de Israel e melancias brancas do Alasca”.

Aos 24 anos, Teresa Amaral, outra produtora deste segundo núcleo, deixou o emprego pela vida do campo.

“A ideia de um dia a pequena quinta dos meus avós ficar descuidada preocupa-me e, por isso, vim para Abrantes aprender com eles e dar continuidade à actividade agrícola que a nossa família sempre praticou”, explicou.

A génese destes cabazes de produtos de proximidade, cultivados em terrenos da região e frescos, colhidos o mais próximo possível do dia de entrega, continua a fazer sucesso.

Quem, em Abrantes, quiser saber mas pormenores sobre os cabazes ou inscrever-se para ser um dos clientes só tem de contactar a Tagus e fazer a respetiva inscrição.

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