O sindicato que representa os motoristas das Rodoviárias do Tejo, Oeste e Lis chegou a acordo com a administração destas empresas de transportes coletivos, depois de em novembro de 2018, janeiro e fevereiro terem feito dois dias de greve por mês, e de se terem concentrado em protesto junto às sedes do Grupo Barranqueiro e da Rodoviária do Tejo.
Segundo uma nota de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), o salário base de motorista passa de 621 para 650 euros para os trabalhadores abrangidos pelo antigo acordo de empresa da antiga Rodoviária Nacional.
Para os restantes abrangidos pelo presente acordo coletivo de trabalho, o salário base passa dos atuais 645 para 668 euros, e o subsídio de refeição passa a ser de 5 euros por dia até Janeiro de 2021.
No acordo de entendimento, ficou ainda definido o pagamento das taxas inerentes a formação necessária ao desempenho da profissão, o aumento do valor das Ajudas de Custo no estrangeiro, e a eliminação do Banco de Horas, entre outras questões que os trabalhadores reivindicavam.
“Para que não existam dúvidas, este é o maior aumento salarial direto dos últimos 17 anos, não se registando há muitos anos nestas empresas aumentos salariais de mais de 10 euros”, assinala o STRUP em comunicado, onde acrescenta que “foi também possível reintegrar um conjunto de trabalhadores precários que haviam saído das empresas nos últimos meses”.