“Já não temos só agricultores, velhos, cansados e sem imaginação. Pelo contrário, temos um tecido empresarial com muita vitalidade, com muita ambição, muito acolhedor de inovação e que vem gerando emprego, o que são belíssimas notícias”.
Foi com esta frase que o primeiro-ministro terminou uma visita de quase duas horas e meia à Feira Nacional da Agricultura (FNA), onde percorreu calmamente quase todas as zonas do certame em conversas permanentes com os expositores.
À saída, Passos Coelho elogiou a “vitalidade” do tecido empresarial do sector agrícola e agro-industrial, sublinhando o processo de modernização que o sector atravessou.
A agricultura tem sido um dos sectores mais dinâmicos, “não só na atração de investimento, como também na geração de valor, de emprego e em ganhos de quotas de exportação”, considerando este um bom exemplo do que o país pode fazer “nas diversas áreas de competição externa”.
Quase em clima de campanha, e acompanhado por Assunção Cristas, a ministra da agricultura, o primeiro-ministro foi trocando palavras com muitos dos expositores, provando o que lhe ofereciam e recolhendo várias ofertas do melhor que se produz em Portugal.
Passos Coelho descobriu, por exemplo, que um presunto de Mação “não é nada fácil de transportar”, depois do presidente da Câmara, Vasco Estrela, lhe ter oferecido um exemplar.
Nesta segunda-feira, 8 de junho, passaram também pela FNA Henrique Neto, candidato à presidência da República, o secretário de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, o secretário regional dos Recursos Naturais, Luís Neto de Viveiros, o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, e o secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Miguel de Castro Neto.
