Sex, 1 Novembro 2024

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Endesa ameaça suspender produção na Central do Pego


A administração da Endesa decidiu suspender a Central Termoeléctrica do Pego enquanto vigorar a suspensão da chamada “garantia de potência”, uma renda anual que o sistema eléctrico paga aos produtores para compensar os dias em que as centrais térmicas estão paradas e de sobreaviso.

A medida foi decidida pelo executivo Sócrates em Agosto de 2010, e só voltará a ser reposta final do programa de assistência financeira até ao final da vida útil de cada centro electroprodutor, de acordo com o governo PSD.

A presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, confessou ter sido apanhada de surpresa com a notícia e revelou ter esperança “que o Governo resolva o diferendo sem causar problemas a esta empresa e ao impacto que pode ter na região”.

A autarca lembrou ainda que a Tejo Energia foi considerada “PME Excelência” pela revista Exame no seu segmento de negócio.

Ao que a Rede Regional apurou, quando se fala em Central do Pego, neste processo, será a central de ciclo combinado (a gás natural), que entrou em funcionamento há pouco mais de um ano.

Não diz respeito ao consórcio Tejo Energia, que explora os grupos que produzem energia a partir do carvão, embora faça parte do mesmo complexo energético.

Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Endesa, garantiu à Lusa que ia “hibernar a central e por tempo indeterminado, porque não sabemos quanto tempo dura esta medida”, acusando o governo de "má-fé e incumprimento das negociações". Segundo este responsável, a decisão da tutela limita a acção comercial da Endesa no sector eléctrico, e impede a empresa de competir no sector do gás, além de colocar problemas ao país em caso de seca prolongada e de falta de vento, como aconteceu no primeiro trimestre do ano.

No caso da Endesa, está em causa o pagamento anual de 16 milhões de euros, por a central do Pego, em Santarém, um investimento de 580 milhões de euros, estar disponível mais de 90% do tempo nos períodos tarifários de ponta, que "em Janeiro e Fevereiro, teve uma utilização superior a 50 por cento", de acordo com Nuno Ribeiro da Silva.

O presidente da Endesa explicou ainda que a paragem da central térmica, que iniciou actividade no final de 2010, ao abrigo do quadro regulamentar agora revogado, vai significar uma queda da renda paga à REN, gestora da rede de gás e de electricidade, que ronda os 16 milhões de euros.

Questionado sobre um possível ano de seca, Nuno Ribeiro da Silva deseja "boa sorte", realçando que a central do Pego "foi importante nestes três meses, com uma utilização superior a 50% nos primeiros dois meses do ano", em que a produção hidroeléctrica caiu abruptamente devido à seca prolongada.

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