Em nota de imprensa, a autarquia explica que o protocolo “visa contribuir de forma líquida para a suficiência energética nacional, com consumo neutro de carbono, produção per capita de 56 Mwh/ano e poupança anual de 420 mil toneladas de emissões de CO2”.
O protocolo, que entra em vigor após a conclusão do processo de licenciamento e que terá a duração de 20 anos, tem por objeto «estabelecer os termos de colaboração entre a Basadre e o Município de Coruche com vista a maximizar as externalidades positivas do projeto em prol do desenvolvimento local».
Está também prevista a cooperação da Basadre na elaboração de um estudo técnico de eficiência energética e do respetivo plano de implementação para todos os equipamentos e edifícios municipais, de forma a reduzir o consumo energético. Dos estudos decorrerá ainda a elaboração de um plano municipal de combate à pobreza energética, de acordo com o plano nacional de combate à pobreza energética, e a organização do evento Jornadas Anuais Energéticas, aberto a toda a população, deforma a tornar a informação energética acessível a todos, sobretudo no que respeita à eficiência e à produção descentralizada.
A Basadre compromete-se, durante o período de 20 anos, a participar anualmente no financiamento de 20 bolsas de estudo no valor de dois mil euros cada, cabendo ao Município a seleção dos beneficiários de acordo com o regulamento de atribuição de bolsas de estudo.
Refira-se também que, durante os 16 meses de construção da central, a Basadre dará sempre preferência à contratação direta e indireta local, incluindo para as fases de operação e manutenção, e compromete-se a estabelecer a sua sede societária em Coruche.