Segundo números divulgados pela CIMT, o mau tempo que se verificou entre os dias 18 e 20 de dezembro de 2019 causou prejuízos na ordem dos 7,7 milhões de euros nos 13 concelhos do Médio Tejo, tendo os municípios assumido a totalidade dos estragos.
“Uma vez que os espaços e equipamentos danificados pela depressão são, em alguns casos, da responsabilidade da tutela, os municípios ficaram, até aos dias de hoje, a aguardar os apoios específicos, nomeadamente, pela ativação do Fundo de Emergência Municipal”, explica um comunicado da CIMT, que acrescenta que “os prejuízos em causa foram estragos em pontões, taludes, estradas, cais e plataformas, rede viária florestal, praias fluviais, coberturas em habitações sociais, bastantes infiltrações, entre muitos outros”.
Em consequência, após a passagem da Depressão, os municípios viram-se “obrigados a atuar de modo a salvaguardar as condições de segurança e a qualidade de vida das populações mais afetadas pela intempérie”, tendo a CIMT, em janeiro de 2020, procedido a um levantamento exaustivo destes prejuízos.
“Em reunião, comunicou a situação à Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, bem como ao Secretário de Estado da tutela, Jorge Botelho”, não tendo obtido respostas conclusivas e resolutivas até ao momento.
A CIMT “entende que este assunto não pode, até aos dias de hoje, continuar sem qualquer tipo de resposta uma vez que a situação acarretou avultados investimentos, bem como chama a atenção para o facto de alguns dos estragos causados ainda estarem por resolver”.