O administrador da antiga Impormol, atual Frauenthal Automotive, na Azambuja, transmitiu ao presidente da Câmara do Cartaxo que a empresa está à procura de soluções e novos clientes que permitam salvar a unidade de fabrico de molas para o sector automóvel.
Depois da dispensa da comparência dos trabalhadores na fábrica, comunicada por carta no dia 7 de abril, Walter Manns reuniu esta segunda-feira, dia 11, com Pedro Magalhães Ribeiro, a quem explicou que a interrupção da linha de produção deve-se ao facto do maior cliente da Impormol, que representava 98% da produção total, ter cessado as suas encomendas.
Este facto, segundo o responsável, levou a administração a suspender o trabalho e a marcar uma assembleia geral de trabalhadores para esta quarta-feira, 13 de abril, às 15 horas.
No mesmo dia, o autarca e a vereadora Sónia Serra reuniram também com a comissão de trabalhadores da Impormol, que está bastante apreensiva quanto ao futuro laboral dos 179 funcionários da fábrica, 80 deles residentes no concelho do Cartaxo.
Tendo em conta quer a área de influência da empresa e a residência dos trabalhadores, Pedro Magalhães Ribeiro explicou que “as autarquias do Cartaxo e da Azambuja estão a concertar esforços para salvar os postos de trabalho, encontrar soluções para a empresa, envolvendo, para tal, trabalhadores, administração e entidades governamentais”.
Pedro Magalhães Ribeiro solicitou uma reunião com caráter de urgência aos ministros do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, ao ministro da Economia, e ao secretário de Estado da Indústria, tendo convidado também o atual diretor da empresa.
Recorde-se que a Frauenthal Automotive Azambuja tem um nova estrutura acionista, e é agora detida na totalidade pela Heavy Metal Invest, sedeada no Liechtenstein, que adquiriu 51% das ações em janeiro e os restantes 49% em março deste ano.
