IMAGEM ILUSTRATIVA
Um conjunto de empresas portuguesas produtoras de insectos destinados à alimentação animal, mas também humana, juntou-se na Portugal Insect – Associação Portuguesa de Produtores e Transformadores de Insetos, constituída formalmente na semana passada, com sede na Estação Zootécnica Nacional, situada no Vale de Santarém.
Segundo a agência Lusa, que avança a notícia, estes produtores juntaram-se para se prepararem para as alterações legislativas que, a partir de 2019, vão mudar completamente o panorama destes novos nutrientes.
A utilização de insetos na alimentação humana já é bastante conhecida noutros pontos geográficos, mas na Europa foi enquadrada como um novo alimento, o que implica, desde o início deste ano, que sejam submetidos diplomas para aprovação da sua utilização como alimentos para humanos.
Foi isto que fez as empresas EntoGreen, Nutrix e Portugal Bugs juntarem-se para criarem a Portugal Insect, mudando consciências e procurando dinamizar um setor que está a aparecer.
Os investigadores do polo do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) no Vale de Santarém estão a fazer a caracterização química das larvas e a estudar a sua digestibilidade, em modelo de simulação, para porcos e a ensaiar a substituição da soja por farinha de insetos na alimentação de frangos em engorda, avaliando ainda o impacto ambiental.
As larvas de insectos são transformadas em farinhas para incorporar em bolachas, pão, patés, barras proteicas, tornando estes alimentos ricos em proteína animal.