Qui, 12 Dezembro 2024

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Águas de Santarém devolve dinheiro a mais de 300 clientes


A Águas de Santarém vai devolver 618 euros a cada um dos mais de 300 clientes que pagaram as ligações dos seus ramais às condutas principais do saneamento básico nas freguesias onde o sistema já está em funcionamento.

A garantia foi dada pelo Conselho de Administração (CA) da empresa municipal numa conferência de imprensa realizada na terça-feira, 7 de maio, e vem na sequência da decisão de isentar os munícipes do pagamento destas ligações, após a aprovação de uma candidatura de 2,8 milhões de euros ao POVT (ver notícia Rede Regional).

O presidente do CA e da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, explicou que a devolução da verba será feita através de um acerto de contas com as faturas dos consumos, ou seja, os consumidores que liquidaram a ligação do ramal vão deixar de pagar água nos próximos meses até chegar ao montante de 618 euros.

Apesar desta ser a regra, Ricardo Gonçalves acrescentou que os serviços da empresa estão a analisar todos os casos, um a um, uma vez que a Águas de Santarém estará aberta a devolver diretamente o dinheiro aos clientes com consumos muito baixos e que demorariam muitos anos até chegar àquele montante.

Consumidores já podem ligar-se aos ramais de borla

"Verificámos que existiam algumas dificuldades em fazer a ligação por ser um valor bastante elevado, pelo que nos competiu a nós estudar alternativas e encontrar uma solução para resolver o problema", afirmou Teresa Ferreira, a administradora executiva da empresa, referindo-se à candidatura aprovada.

Inicialmente, as despesas com a execução dos ramais não eram elegíveis para comparticipação de fundos comunitários, mas o POVT (Programa Operacional Temático de Valorização do Território 2007 – 2013) acabou por aceitar os pedidos de reprogramação financeira da Águas de Santarém, que assim viu aprovada a sua candidatura de 2,8 milhões de euros a fundos do QREN.

Segundo Teresa Ferreira, o montante global da candidatura vai ser financiado a 85%, pelo que a Águas de Santarém assumirá ainda uma parte que ronda os 400 mil euros para isentar os consumidores do pagamento dos ramais.

"Esperamos que as pessoas agora se liguem efetivamente, porque, além da importância da questão ambiental, há também a questão da sustentabilidade das estruturas que estão construídas e que necessitam de caudais mínimos para funcionar", acrescentou ainda Teresa Ferreira.

"Há pessoas que ainda não acreditam"

"Há pessoas que ainda não acreditam quando lhe dizemos que não lhes vão cobrar a ligação ou que podem receber o dinheiro que já pagaram", disse o presidente de Junta da Póvoa de Santarém, António João Henriques, que deu os parabéns à Águas de Santarém por ter decidido suportar estes encargos.

António João Henriques lembrou ainda que o anterior CA da empresa, liderado por Marina Ladeiras, nunca sequer quis ouvir falar em acabar "com essa taxa bárbara que cobrava às pessoas".

As intervenções dos restantes presidentes de Junta que pediram a palavra nesta sessão também foram no sentido de destacar o impacto social positivo desta decisão da empresa.

"Finalmente, nos tempos difíceis que correm, é bom ver que alguém está empenhado em fazer alguma coisa pelas pessoas", disse João Neves, o presidente da Junta de Almoster, freguesia onde decorrem neste momento as obras do saneamento básico.

Para Nuno Alves Ferreira, de São Nicolau, a decisão "resolve um problema de sensibilidade social".

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