“Queríamos mesmo fazer a Agroglobal na data prevista. A crise atual é muito relevante para o setor agrícola e a Agroglobal poderia ser um momento de relançamento empresarial e um espaço de debate para muitas questões que nos preocupam. Esperámos, até ser possível, que chegasse uma notícia de esperança que pudesse trazer normalidade à vida das pessoas e das empresas. Infelizmente para todos, os receios e as limitações mantêm-se e, nesse contexto, a atitude de muitas empresas e visitantes é de dúvida e hesitação relativamente a uma presença na Agroglobal, tendo em conta que esta é preparada com antecedência”, explica a organização na página do evento no facebook.
No mesmo texto, é recordado que a Agroglobal “movimenta muitas pessoas, tem muito contacto, muitas reuniões. Tem restauração, seminários e transportes. Tem visitantes e expositores que viajam do estrangeiro. À data de hoje, ninguém pode garantir que haverá condições de segurança para a realizar e até que teria cobertura legal”.
Com tudo isto, considera a organização, “o adiamento era assim inevitável”.