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Administração da Impormol vai pedir insolvência

impormol

A administração da antiga Impormol, atual Frauenthal Automotive, na Azambuja, vai requerer a declaração de insolvência para a empresa, segundo o que foi transmitido aos trabalhadores durante uma reunião que decorreu na manhã desta sexta-feira, 29 de abril.

A situação afeta cerca de 170 trabalhadores desta fábrica de que produz molas para o sector automóvel, que atualmente é propriedade da Heavy Metal Invest, uma multinacional com sede no Liechenstein, e que decidiu encerrar a linha após o maior cliente, que representava 98% da produção total, ter colocado um ponto final nas suas encomendas.

“Os trabalhadores não vão baixar os braços “, disse à Rede Regional Fernando Pina, da comissão de trabalhadores, para quem a empresa é “inteiramente viável caso apareçam novos investidores ou novos clientes”.

No plenário que realizaram durante a tarde, após a reunião com a administração, os trabalhadores decidiram realizar uma concentração junto ao Ministério da Economia, em Lisboa, durante a manhã do próximo dia 6 de maio.

“Queremos que o governo nos diga o que tem feito, nomeadamente através do IAPMEI e do AICEP, para garantir a continuidade da Impormol através de novos investidores e clientes”, explicou Fernando Pina.

“Vamos também exigir que seja apresentado um plano de recuperação da empresa na Assembleia de Credores”, acrescentou ainda o mesmo responsável, para quem o encerramento da fábrica é um cenário que ainda vai a tempo de ser alterado.

Câmaras empenhadas na procura de soluções

As Câmaras Municipais do Cartaxo, da Azambuja e a comissão de trabalhadores da Impormol vão reunir na próxima quarta-feira, 4 de maio, com o diretor do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) de Santarém, Renato Bento.

“Nós continuamos empenhados no plano A, que passa por encontrar investidores para que a empresa não feche as portas, mas temos que estar preparados com respostas concretas caso o encerramento se venha a verificar”, explicou à Rede Regional Pedro Magalhães Ribeiro, presidente da Câmara do Cartaxo, concelho onde esta situação afeta cerca de 110 famílias.

“A reconversão profissional destes trabalhadores poderá ser uma resposta a situações de desemprego”, afirma o autarca, acrescentando que a Câmara está a acionar toda a rede social do concelho para prestar qualquer tipo de apoio a quem seja afetado por esta situação.

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