67,13% dos 934 trabalha trabalhadores da Câmara Municipal de Santarém (CMS) são mulheres, um acréscimo da Taxa de Feminização de meio por cento relativamente a 2023. Os dados são do balanço social da autarquia relativo ao ano de 2024 e justificados pelo facto de nos últimos 5 anos terem sido admitidos trabalhadores, maioritariamente do género feminino, para exercer funções nos agrupamentos de escolas.
Em termos globais, a autarquia passou de 728 funcionários, em 2020, para 934, em 2024, um acréscimo de pouco mais de duas centenas (206), em grande parte motivados pelo aumento de assistentes operacionais ao serviço das escolas.
A unidade orgânica que possui o maior número de efetivos é justamente o Departamento de Educação, Cultura e Desenvolvimento Social (DECDS), com 52,57% do total de efetivos, o qual integra a Divisão de Educação e Juventude (DEJ), com um total de 491 efetivos, a que corresponde um aumento de 22 trabalhadores, em relação ao ano anterior.
A esta situação está subjacente o facto de estarem incluídos 388 trabalhadores afetos aos Agrupamentos de Escolas, no âmbito dos protocolos de transferência de competências para as autarquias em matéria de educação, que se efetivaram em 2009 e em 2022.
O Departamento de Ambiente, Sustentabilidade e Espaços Públicos (DASEP) é a segunda unidade orgânica com maior número de trabalhadores, representando 15,63% do total dos efetivos, verificando-se um ligeiro aumento no peso em relação ao ano transato, seguindo-se o Departamento de Administração e Finanças (DAF) com 13,06% do total dos efetivos
A idade média dos trabalhadores da CMS, é de 51 anos de idade, não tendo sofrido qualquer alteração em relação ao ano anterior. A faixa etária compreendida entre os 45 e os 49 anos de idade é a que tem o maior número de efetivos, com 198 indivíduos, dos quais 133 são do género feminino. Segue-se a faixa etária entre os 50 e os 54 anos, que conta com 162 indivíduos.
No que diz respeito à antiguidade dos efetivos da CMS, o intervalo com o maior número de indivíduos situa-se até aos 5 anos de antiguidade, com 225 trabalhadores, representando cerca de 25%. A média de antiguidade no ano em análise fixa-se nos 16 anos de serviço, menos um ano do que no ano anterior.
Em termos de remuneração, a CMS gastou um pouco mais de 21 milhões de euros em salários, mais dois milhões que em 2023, numa média de 22.648,22 euros/ano por trabalhador. O encargo com trabalho suplementar foi de 541.134,54€, um aumento significativo em relação ao ano anterior, em cerca de 26,10%.
Relativamente ao ano anterior, registou-se uma diminuição do número de dias de ausência, menos 1.757 dias, ou seja, menos 5,75%, com maior expressão nas faltas por doença, com menos 1.754 dias, seguindo-se as faltas por parentalidade com menos 1.361 dias. Em 2024, verificou-se uma taxa de absentismo de 13,64%, sendo que o valor médio real de ausência ficou-se em 35 dias por trabalhador.
