Destinado ao basquetebol de rua, na sua vertente 3×3, o campo tem a imagem da atleta enquanto jovem, recriada pela artista Tamara e acompanhada da referida frase motivacional, que se inspira na vida da atleta.
Patrícia, de seu nome verdadeiro, estreou-se como sénior no Ginásio Clube Figueirense, o clube da sua terra, a Figueira da Foz, mas começou a destacar-se na União de Santarém, onde foi campeã nacional na época de 1992-93 e venceu duas Taças de Portugal em 1992/93 e 1993/94.
Com 1.80 metros, Ticha Penicheiro, que atuava preferencialmente na posição de base, tinha uma qualidade técnica muito acima da média e despertou a atenção da Old Dominion University, nos Estados Unidos, para onde, em 1194, foi jogar basquetebol universitário, antes de se transferir, em 1998, para as Sacramento Monarchs, na WNBA, o melhor campeonato de basquetebol feminino do mundo, tendo sido campeã nacional americana em 2005.
Foi convocada para o jogo das estrelas, que reúne as melhores atletas da competição, por quatro vezes e, em duas épocas, esteve na equipa ideal da WNBA. Ticha aposentou-se em 2012 mas, até 2017, era a jogadora da WNBA que tinha mais assistências em toda a história da Liga, liderando também nas assistências por jogo. Ainda detém o recorde de maior número de roubos de bola num jogo, com 10. Em 2021, foi reconhecida como uma das melhores 25 jogadoras de sempre na liga feminina de basquetebol norte-americana.
Na selecção nacional portuguesa de basquetebol feminino contabiliza mais de uma centena de internacionalizações, quase sempre como uma das melhores em campo. Em 1999, foi agraciada pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 2005, pelo Governo Português com a Medalha de Honra ao Mérito Desportivo e em 2019 foi elevada a Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.