Depois da desistência no ano passado e de uma época com algumas complicações e uma lesão que a fez parar várias semanas, Inês Henriques estava apreensiva, pelo que após cruzar a linha de meta sentiu esta medalha quase como se fosse de ouro.
“O objetivo era fazer melhor do que tinha feito no ano passado no Mundial de equipas [em que desistiu]. A verdade é que não podia aspirar a muito mais, pois após a prova de Rio Maior estive duas semanas parada e as restantes não me deixaram muito confortável. Mas quem me orienta nos treinos, Jorge Miguel e Tiago Gamelas, fizeram-me acreditar em mim e lá vim para competir. Conseguir terminar os 50 km foi bom, e ganhar uma medalha foi brilhante», afirmou a marchadora, em declarações à agência Lusa.
Já o seu treinador, Jorge Miguel, destacou o facto de Inês Henriques não se ter ressentido da lesão, assegurando a medalha de bronze, com o tempo de 4h13m57s, atrás da italiana Eleonora Giorgi (4h04m50s) e da espanhola Julia Takacs (4h05m46s).
Inês Henriques fez a marca de 4h13m57s, conseguindo assim os mínimos para os Mundiais de Doha, o mesmo sucedendo com a também portuguesa Mara Ribeiro, que foi 12.ª com o tempo de 4:27.14.
Na competição masculina, João Vieira , diz que só acreditou no bronze quando chegou à meta, sendo que o seu principal objetivo era conseguir os mínimos para os Jogos Olímpicos Tóquio2020, o que viria a acontecer.
O atleta do Sporting, de 43 anos, treinado pela riomaiorense Vera Santos, obteve na Lituânia a sua terceira melhor marca de sempre (3h46m28 horass), garantindo que foi muito importante o facto de se ter juntado um grupo com um ritmo certo.
