A Villa Romana de Rio Maior, situada próximo da antiga EN1, junto ao cemitério da cidade, foi classificada pela Secretaria de Estado da Cultura como sítio de interesse público.
O despacho, publicado na sexta-feira, 10 de Janeiro, em Diário da República, justifica que a Villa Romana de Rio Maior constitui “um importante monumento no contexto da romanização do atual território português, tendo sido objeto de um programa sistemático de estudo e valorização”.
As escavações realizadas no local revelaram uma casa composta por quatro corredores, seis salas, duas absides e uma dependência circular com 12 metros de diâmetro onde se destacam os pavimentos em mosaico policromo com motivos geométricos e vegetalistas de grande qualidade, datáveis do séculos II, inícios do século III.
“Para além do espólio já estudado, importante testemunho do quotidiano dos habitantes desta villa, importa destacar, pelo seu valor histórico e artístico, a descoberta de uma estátua-fontenário, em mármore branco, representando uma ninfa. Todos estes elementos evidenciam, de forma clara, a importância e o potencial deste sítio arqueológico”, pode ler-se no despacho.
