Sex, 20 Setembro 2024

PUB

PUB

PUB

PUB

PUB

PUB

PUB

PUB

Siga o nosso canal de WhatsApp e fique a par das principais notícias.

Toureiros querem passodoble e fado nas touradas

benaventeSFUScoloquiotoirosfado

Para os envolvidos no mundo taurino, as bandas de música fazem parte da festa dos touros desde 1920 e são uma mais valia nas corridas em qualquer praça.

Esta foi a principal conclusão retirada do colóquio “A Banda, os Toiros e o Fado”, que a Sociedade Filarmónica União Samorense (SFUS) promoveu no sábado, 23 de janeiro, em Samora Correia, e que contou com uma assistência com mais de 150 aficionados.

Mário Coelho, toureiro com 60 anos de carreira e um dos melhores bandarilheiros do mundo, enalteceu o trabalho das bandas de música nas corridas e manifestou enorme consideração pelos compositores que fazem passodobles com alma, citando o exemplo da composição produzida por Maurício do Vale em sua homenagem.

Este matador de touros de Vila Franca de Xira recordou que foi o último toureiro a ouvir a banda tocar na Monumental de Las Ventas, em Madrid, após um magistral par de bandarilhas, e que, desde então, não mais houve passodoble durante as lides nesta praça.

O fadista Rodrigo Pereira, antigo forcado, defendeu que não deve haver música na lide a pé.

“Gosto de ouvir o artista a falar com o touro e ouvir as reações. Preciso de silêncio na praça”, disse.

Já Manuel Telles Bastos e António Telles revelaram que a música durante a lide é um incentivo para o toureiro e para o cavalo, e que os toureiros da Tourinha habituaram-se a treinar os cavalos com música ambiente.

“Quando não havia música, eram os vizinhos e amigos ciganos que cantavam para descontrair os cavalos e cavaleiros”, recordou o jovem neto de Mestre David Ribeiro Telles.

Sobre eventuais exageros na utilização da música em lides que ainda não mereceram, Rodrigo Pereira defendeu que as bandas filarmónicas devem tocar sempre que o público peça.

“O Público é que manda, é ele que paga o espetáculo”, referiu.

Sobre o fado nas corridas de touros, Rodrigo Pereira considera que em alguns períodos da corrida, pode ser um complemento de valorização do espetáculo, mas nunca durante a lide.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Notícias Relacionadas

PUB

PUB

PUB

PUB

PUB

PUB

PUB