O livro “dá a conhecer os órgãos que foram identificados e expõe a história e algumas características, repertórios, práticas e executantes do património organístico de Santarém”, explica uma nota de imprensa da Câmara de Santarém, cidade que, desde 2009, reivindica o título de reunir mais órgãos antigos, em perfeito funcionamento, dentro do centro histórico.
O autor do livro é natural de Vale da Pinta, no Cartaxo, estudou piano no Conservatório Regional de Tomar e é diplomado em canto pelo Conservatório Nacional de Lisboa.
“No âmbito da direção coral, fundou o Coro Cosme Delgado, e coordena os coros paroquiais das igrejas de Vale da Pinta e Alcoentre”, acrescenta a mesma nota, onde se lê ainda que, “como produtor musical e cultural, fundou a OPERACLASSICA.PT, dedicado à investigação de repertórios e produção de concertos.
Do total de seis instrumentos antigos restaurados entre 2007 e 2008 pelos organeiros Dinarte Machado e Nuno Rigaud, nomeadamente nas igrejas de Nossa Senhora da Assunção de Marvila, Nossa Senhora da Conceição – Sé, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora do Monte, Santa Casa da Misericórdia e São Nicolau, quatro têm a marca dos mais destacados mestres de organaria portuguesa do fim do séc. XVIII e início do XIX: António Xavier Machado Cerveira e Joaquim António Peres Fontanes.
O último órgão a ser restaurado foi o da Igreja de Santa Maria da Alcáçova em 2015.
O FÓS, que decorre de 19 a 29 de novembro 2022, é uma organização conjunta do Município de Santarém, da Diocese de Santarém e da Santa Casa da Misericórdia de Santarém.
