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Primeira produção portuguesa para a Netflix foi filmada no Ribatejo e estreia esta sexta-feira

A série "Glória", que chega esta sexta-feira, 5 de novembro, à Netflix, é a primeira produção portuguesa original para esta plataforma de streaming e o seu argumentista, Pedro Lopes, acredita que vai dar mais visibilidade internacional à ficção portuguesa, num momento em que "o mercado está muito aberto a novas histórias".


Em declarações à agência Lusa, Pedro Lopes considera que com esta série, uma coprodução da SPi e da RTP, realizada por Tiago Guedes, “entrámos num outro patamar de fazer ficção”.

“Séries desta natureza têm um nível de cuidado e de reflexão diferente. […] Termos acesso a outro músculo financeiro permitiu que houvesse mais tempo para escrever, para filmar, para a direção de arte, preparar a recuperação dos edifícios, a decoração, os ensaios dos atores. Quando entramos num mercado internacional, a diferença está nos pormenores”, sublinhou.

Não tendo sido revelado o montante financeiro, Pedro Lopes já tinha dito anteriormente que “nenhuma outra série portuguesa teve tão grandes valores de produção”.

“Glória” envolveu cerca de 200 pessoas, entre as quais um elenco internacional com 80 atores, uma equipa de oito argumentistas e uma rodagem de mais de quatro meses para concretizar “uma história profundamente portuguesa e simultaneamente universal”.

“Glória” é um thriller de espionagem e ação, passado em Portugal nos anos finais do Estado Novo e durante a Guerra Fria, uma história de ficção assente num contexto e em factos reais.

A ação concentra-se na aldeia da Glória do Ribatejo, no concelho de Salvaterra de Magos, onde durante décadas funcionou um centro de transmissões norte-americano (RARET), que tinha como objetivo transmitir “propaganda ocidental para os países do Bloco de Leste”.

A história de ficção é protagonizada pelo engenheiro João Vidal (o ator Miguel Nunes), filho de um alto dirigente do Estado Novo, recrutado pelo KGB, a polícia secreta de Moscovo.

“Este projeto trouxe uma história original, não só para quem não é português, que fica a perceber o papel que Portugal teve como plataforma neste período da Guerra Fria; e também para os portugueses, porque a RARET, apesar de ser um complexo de 200 hectares onde trabalhavam 500 pessoas, continua a ser um segredo muito bem guardado ao longo destes anos todos”, explicou o criador da série.

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