A condecoração, a título póstumo, será feita numa cerimónia intimista onde estarão a viúva de Pedro Barroso, o filho Nuno Barroso e uma irmã de cantor, falecido de doença prolongada a 7 de março de 2020, aos 69 anos, vítima de doença prolongada.
Defensor da liberdade, o músico que viveu desde pequeno em Riachos, terra de seu pai, lançou mais de 20 álbuns e foi uma das vozes da revolução de Abril, em tempos de luta pela democracia e pela liberdade.
Era membro fundador da Associação Salgueiro Maia, que propôs esta condecoração hoje entregue pela Presidência da República.
Segundo a página das ordens honoríficas portuguesas, a Ordem da Liberdade destina-se a distinguir serviços relevantes prestados em defesa dos valores da Civilização, em prol da dignificação da Pessoa Humana e à causa da Liberdade.
O Grande-Colar da Ordem da Liberdade é o mais alto grau da Ordem e é concedido pelo Presidente da República a Chefes de Estado estrangeiros. O Grande-Colar pode ainda ser concedido pelo Presidente da República a antigos Chefes de Estado e a pessoas cujos feitos, de natureza extraordinária e especial relevância para Portugal, os tornem merecedores dessa distinção.