Na cerimónia, José Augusto Azoia lembrou os momentos que passou com o seu pai quando da descoberta de importante património da freguesia, enquanto o presidente da União de Freguesias de Casével e Vaqueiros, Miguel Ângelo Tomás, considerou que “é um momento de orgulho receber este património achado há mais de 70 anos na freguesia”.
“Não posso esquecer a disponibilidade da Câmara Municipal em devolver esta pedra tumular ao nosso Centro Interpretativo, este é um dia feliz para a freguesia”, disse.
Já o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Santarém, Nuno Domingos, defendeu que “o mais importante no património é a forma como ele é vivido, sentido e participado pelas pessoas”, salientando ainda que o património “deve estar nos locais a que pertence”.
“Na reserva museológica seria mais uma peça. Aqui é um pedaço da história de Casével, que interpela os seus moradores, reforça a sua identidade e é agente promotor de coesão social”, concluiu o vereador.
Ainda durante esta ação, o Centro Interpretativo ficou mais rico recebendo a doação do espólio de Eugénia Roque (Tia Geny), constituído por bordados e azulejos, que pertence agora à população de Casével.