Na apresentação, que decorreu no Convento de São Francisco, Luís Mata afirmou que as 400 páginas do livro resultam da digitalização de mais de 2 mil fotografias, algumas delas inéditas, que servem para retratar 50 temas, ao longo de “um século e meio da vida da cidade de Santarém”.
Para a sua edição, “foi necessário realizar uma pesquisa exaustiva e desenvolver temas inexplorados, mesmo não se tratando de uma obra académica”, acrescentou o autor, lembrando que, apesar de estar organizado por períodos, onde se retrata a “contemporaneidade histórica de Santarém, não é um livro da História Contemporânea de Santarém”, nem é uma cronologia ilustrada.
Já Carlos Amado sublinhou o trabalho árduo na digitalização do espólio fotográfico, em alguns casos com recurso a dispositivos construídos pelos autores, e da própria evolução das imagens, desde 1868, onde as pinturas deram lugar às fotografias.
Para além do espólio fotográfico profissional, Carlos Amado lembrou a importância do acesso da sociedade às câmaras fotográficas, que permitiu que algumas fotos privadas figurem neste livro, que pode ser adquirido na biblioteca municipal Braamcamp Freire.
































