Os visitantes podem assistir a concertos, exposições e apresentações de livros, com destaque para a vinda das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, autoras da coleção “Uma Aventura”, e de Isabel Sitlwell, que apresentam as suas obras mais recentes no jardim junto à Câmara, na Praça da República.
Tal como em anos anteriores, a Câmara de Salvaterra atribui o prémio “Infante D. Luís às Artes” aos vencedores do concurso “Pintar Salvaterra”, em que os concorrentes, no sábado, dia 12, pintam e desenham ao vivo nas ruas da vila.
Também está disponível uma exposição de cerâmica, no Mercado da Cultura de Marinhais.
Para terminar, na Casa do Povo de Muge, a Banda da Sociedade Filarmónica de Muge é homenageada, com uma cerimónia que conta com a apresentação da nova edição da Revista Cultural MAGOS, cuja edição é dedicada à população e tradição de Muge, e com um concerto do grupo homenageado.
Sobre a adaptação dos eventos culturais às regras de saúde pública impostas pela DGS, Hélder Esménio assegura que tudo será feito em conformidade.
“Julgo que, com a proteção da máscara, com a higienização das mãos e com distanciamento físico, estamos a cumprir as regras e, estando essencialmente ao livre e em espaços arejados, cumprimos as regras da DGS. Temos de nos habituar a viver com essas regras, mas sem fechar tudo em casa, porque senão não há nada: não há cultura, não há economia, não há empregos”, diz o presidente da Câmara.
A Câmara Municipal, que já organiza as Jornadas da Cultura há sete anos, espera uma menor afluência de visitantes.
Contudo, isso não impediu a sua realização, segundo explica o autarca, para quem “o que nós não queríamos era deixar de fazer as jornadas da cultura, sob pena destes artistas não terem trabalho”.
TEXTO: Carolina Fonseca Bento
