A mostra abriu ao público pela primeira vez a 1 de março deste ano, durante o evento gastronómico “Mês da Enguia”, mas a declaração do Estado de Emergência devido à pandemia da COVID-19 obrigou ao cancelamento do evento e ao consequente adiamento da exposição.
Na galeria da Falcoaria, estão expostas fotografias de Ana Batista no dia da sua alternativa, e em outras corridas de touros em que participou.
Está também disponível ao público a casaca que a cavaleira usou no dia da cerimónia, há vinte anos atrás.
A exposição reflete “o empenho que a cavaleira tem dedicado ao longo da sua vida à tauromaquia e a forma como tem levado às praças de Portugal e do mundo o nome da sua terra, Salvaterra de Magos”, escreve o presidente da Câmara, Hélder Esménio, sobre esta mostra.
Natural de Salvaterra de Magos, Ana Batista tirou a alternativa a 8 de julho de 2000, em Coruche, tornando-se cavaleira tauromáquica profissional.
Teve como padrinhos Joaquim Bastinhas e Conchita Citrón, e como testemunhas, António Ribeiro Telles, Rui Salvador, Luís Rouxinol e José Manuel Duarte.
Na passada quinta-feira, dia 7 da Agosto, celebrou os vinte anos da sua alternativa com uma homenagem e corrida de touros na Praça de Toiros do Campo Pequeno, em Lisboa.
TEXTO: Carolina Fonseca Bento