O ramo da espiga é composto habitualmente por espiga de trigo ou centeio, que representa fartura de pão; malmequeres, riqueza; papoilas, amor e vida; oliveira, azeite e paz; videira, vinho e alegria; alecrim ou o rosmaninho, saúde e força. Guardado em casa, o rosmaninho da espiga não deve ser perturbado na sua quietude, sendo substituído apenas no ano seguinte por outro igual, mas mais viçoso.
O ramo, considerado um símbolo de prosperidade e de sorte, deve ser colocado atrás da porta principal de casa e substituir-se no ano seguinte.
As festividades seguem pelas 10h00, com as cerimónias religiosas, com destaque para a Bênção dos Dons da Terra e dos Animais, junto à Igreja Matriz, uma cerimónia com um significado profundo para a população local.
Mas o expoente máximo da Semana da Ascensão é a tradicional Entrada de Toiros em Quinta-Feira de Espiga, que ocorre por volta do meio-dia, mas que começa horas antes com a chegada das pessoas, que se vão amontoando ao longo da avenida principal da vila, numa onda de entusiasmo e de emoção.
Só quem já vivenciou este espetáculo pode testemunhar a sensação que é ver os toiros a correrem pela rua, conduzidos pelos campinos montados nos seus cavalos, cujo soar dos cascos no solo causam uma sensação mágica e única.
A tarde é marcada pela tradicional corrida de toiros Quinta-feira de Ascensão, na centenária Praça de Toiros da Chamusca.