A iniciativa, organizada em parceria pelo Município da Chamusca, Santa Casa da Misericórdia da Chamusca, Associação das Tertúlias Tauromáquicas de Portugal (ATTP), CIES-IUL, ISCTE-IUL e Instituto Politécnico de Santarém, contou igualmente com vários autarcas da região, que defenderam a importância da festa brava.
O presidente da Câmara da Chamusca, Paulo Queimado, destacou que o toiro e a tauromaquia são parte da identidade destes territórios e são manifestações culturais que merecem o respetivo apoio das autarquias da mesma forma como são apoiadas as associações culturais e desportivas, os grupos de teatro, os grupos etnográficos ou outros que representem a cultura de um município.
“É uma questão de ADN dos nossos territórios”, disse o autarca, acrescentando que “quando falamos da tauromaquia apenas como as corridas de toiros estamos a minimizar aquela que é um património cultural muito importante para estes territórios”.
Célia Ramalho, vereadora da Câmara Municipal de Coruche, autarquia que preside à secção de municípios com atividade taurina na Associação Nacional dos Municípios Portugueses, acrescentou que “a tauromaquia, os toiros, os cavalos e os campinos são parte da identidade regional, são dos primeiros elementos que diferenciam e caraterizam a região do Ribatejo”.
Já o presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves, apelou à tolerância no tratamento desta temática e recordou que a festa brava e a criação de toiros são também atividades de promoção turística dos territórios.
Frédéric Pastor, adjunto do Município de Nime (França), juntou ao debate a importância que a feira taurina tem no seu território e também a adesão aos valores da tauromaquia das crianças e jovens.
No congresso, onde estiveram também deputados e candidatos às legislativas de outubro, falou-se ainda de direitos dos animais e direitos humanos, da tendência de humanizar os animais e animalizar os humanos, dos ataques à festa brava e dos movimentos anti taurinos.