Em comunicado, a Lista B, liderada pelo professor Dominique Ventura, explica que a decisão de não aceitar a sua candidatura foi tomada pela Assembleia Geral do CSM, cujo atual presidente, João Sanches Peres, “além de estar a cessar o mandato”, é membro efetivo da lista concorrente.
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“Os candidatos cessantes deliberam eliminar a lista oponente na próxima eleição”, lê-se no comunicado, onde se explica que a decisão de não aceitação teve por base um alegado “conflito de interesses”, resultante do facto da Lista B incluir docentes com relação laboral com o CSM, como são os casos de Dominique Ventura e Joana Fernandes.
Os contestatários dizem-se “admirados” com o facto da decisão ter sido tomada com base numa informação da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), uma vez que esta refere que a “qualquer cooperador trabalhador (como é o caso dos docentes), é lícito desenvolver a sua atividade profissional, bem como aceder aos diversos órgãos sociais”.
Para mais, segundo o comunicado da Lista B, a Assembleia Geral, nas anteriores eleições em 2018, “aceitou a presença de professores na lista concorrente” com base na mesma informação.
“Antes da formalização desta lista B, foi solicitada informação à CASES que, de forma ainda mais clara, entendeu ser possível os professores fazerem parte das listas concorrentes aos corpos sociais”, acrescenta ainda o comunicado.