Na sessão de abertura, o vice-presidente da Câmara de Santarém, João Teixeira Leite, enalteceu o Museu Diocesano de Santarém, em geral, e o Padre Joaquim Ganhão, diretor deste Museu, em particular, “pela dinâmica impressa e pela importância do trabalho desenvolvido, em prol do património histórico, determinante para Santarém”.
João Teixeira Leite relembrou que “os protocolos firmados entre o Município e o Museu Diocesano de Santarém, no âmbito da Rota das Catedrais, que levaram à atribuição do Prémio Europa Nostra de Património Cultural, relativamente à Reabilitação da Catedral e Museu Diocesano de Santarém, e há cerca de dois meses, o protocolo de colaboração que permite a abertura diária ao público de diversos monumentos da Cidade, são determinantes na afirmação de Santarém, como Cidade com um património riquíssimo, que dá gosto conhecer”.
O vice-presidente do Município de Santarém acrescentou ainda que “o aumento de visitas dos nossos monumentos é muito importante e dá resposta à aposta neste tipo de parcerias, entre várias entidades, que se consubstancia e demonstra o valor do nossos património, que leva a que, dezenas de pessoas como as que hoje aqui estão presentes neste Seminário, se interessem por estudar Santarém, ao longo dos tempos, trazendo públicos de vários países, atraídos por aquilo que temos para oferecer e que querem descobrir, investigar, conhecer”.
Esta iniciativa, que também contou com a participação do vereador da Câmara de Santarém com o pelouro da Cultura, Nuno Domingos, resulta do projeto dos alunos do Mestrado em Turismo, do Departamento de Estudos Lusófonos da Universidade Aix-Marseille e da Cátedra Eduardo Lourenço – Instituto Camões, e teve como objeto de estudo a cidade de Santarém, através das comunidades muçulmanas, judaicas e cristãs, que a habitaram até ao século XVI.