Um ano depois de “Esta é a Madrugada que eu esperava”, a Parada Chaimite, na Ex-Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, vai receber, no dia 24 de abril, às 21h30, uma nova produção teatral que, desta vez, pretende retratar a vida dos portugueses nos 13 longos anos em que os portugueses foram sujeitos a conflitos armados e as suas famílias condicionadas à dolorosa incerteza de verem os seus filhos de volta a casa.
Chamado “61-ABRIL-74 da Guerra à Liberdade”, esta produção multidisciplinar com Teatro, Música, Dança e Poesia, conta com mais de 150 participantes de associações culturais, locais e concelhias, que unem esforços e talentos para que a noite de 24 de Abril, em Santarém, continue a ser um marco das Comemorações Nacionais da Liberdade.
O espetáculo vai ter 15 cenas que retratam vários acontecimentos históricos e sociais, do período entre o início da Guerra Colonial, em 1961, até à saída das tropas dos quartéis, na noite de 24 de abril de 1974, em particular, a coluna liderada pelo Capitão Salgueiro Maia, que partiu da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém.
Para que não se repitam os problemas do espetáculo de 21017, em que a afluência foi muito acima do esperado, a entrada (gratuita) do público pode ser feita a partir das 20h30 e haverá mil lugares sentados. O palco vai estar num plano elevado, de modo a permitir a visualização do espetáculo por todos.
Textos de Carlos Oliveira
“61-ABRIL-74 da Guerra à Liberdade” tem textos de Carlos Oliveira (Chona), de 70 anos, reformado bancário, que sempre mostrou grande aptidão para se integrar em ações de grupo, estando ligado ao surgimebnto de 9 grupos, em várias localidades, e já tendo recebido vários prémios e distinções locais e nacionais, incluindo o Prémio “Mérito do Teatro Português”, atribuído pela Fundação Inatel; o Título de “Scalabitano Ilustre”, atribuído pela Câmara Municipal de Santarém, de “Personalidade do Ano 2004” – Homenagem da Junta de Freguesia de São Nicolau; e o “Prémio Prestígio Personalidade na Área do Teatro”, a nível nacional, atribuído pela Federação Portuguesa de Teatro.
A direção artística é de Carlos Oliveira e Tiago Fernandes, a direção de palco, está a cargo de Encarnação Noronha, ambientes sonoros, por João Silva e desenho de luz de Bruno Santos.
O espetáculo está integrado no programa das Comemorações do 25 de Abril e é coorganizado pela Câmara Municipal de Santarém e pela Comemorações Populares do 25 de Abril – Associação Cultural.