A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) defende que a Casa – Memória de Camões, em Camões, deverá passar a estar aberta ao público num horário regular, e com um funcionamento que inclua visitas guiadas e um serviço educativo, entre outras valências que permitam a sua divulgação e rentabilização.
Esta casa “nunca chegou a abrir ao público por não dispor de conteúdos adequados para cumprir, com a dignidade que se impõe, o seu papel”, salienta uma nota de imprensa da CIMT, que, não última reunião do seu conselho intermunicipal, se solidarizou com o município de Constância, “deliberando por unanimidade o reconhecimento e a premente necessidade da abertura desta casa”.
Os autarcas do Médio Tejo consideram “que este investimento não se confina apenas e só ao concelho de Constância”, e que a sua abertura “com um programa de atividades vasto trará certamente um novo ímpeto à região e ao país”.
Com obras iniciadas em 1991, a partir de um projeto da Faculdade de Arquitetura de Lisboa, a Casa – Memória de Camões sentiu sempre dificuldades na sua concretização e nunca reuniu os financiamentos necessários a tudo o que envolve um projeto desta envergadura.