Sáb, 5 Outubro 2024

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Cem soldos: a aldeia da música portuguesa

Foram quatro dias, em dez palcos, com cinquenta concertos da melhor música portuguesa, no mais genuíno dos festivais. Na aldeia de Cem Soldos, muito perto de Tomar, este ano o Bons Sons decorreu entre os dias 8 e 11 de agosto, celebrando a décima edição, em treze anos.


Há dez edições que o Bons Sons é mais do que um festival, é uma aldeia viva, uma grande festa da cultura portuguesa, muito em especial da melhor música que se faz por cá, proporcionado a descoberta de projetos emergentes e o reencontro com músicos consagrados.

Este ano o recinto estava maior para receber o público, privilegiando o seu bem-estar, embora no dia dez, sábado, se notasse que havia muita gente por todas as áreas, dificultando a circulação entre os vários espaços e o acesso aos concertos.

No primeiro dia, a chuva ainda apareceu para o concerto dos Diabo na Cruz, que, mesmo assim, foi um dos espetáculos mais intensos desta edição.

Nesta edição houve uma programação especial com bandas a assinalar a décima edição, com destaque para os Diabo na Cruz e seis duplas para sete concertos. As duplas foram os First Breath After Coma com Noiserv; Glockenwise com JP Simões; Joana Espadinha com Benjamim; Lodo com Peixe; Sensible Soccers com Tiago Sami Pereira e Sopa de Pedra com Joana Gama.

bons sons3Ao longo dos quatro dias o público vibrou também com as atuações de Pop Dell’Arte, X-Wife, Três Tristes Tigres, Tiago Bettencourt, Júlio Pereira, Luísa Sobral, Helder Moutinho, Budda Power Blues & Maria João, Dino D’Santiago e Stereossauro, entre muitos outros.

Para além dos concertos principais, aconteceram muitas outras atividades na aldeia de Cem Soldos, como a mostra de fotografias, a feira de artesanato, os já habituais jogos do Helder, espetáculos de dança, debates / conversas, a performance Volta a Portugal em Coreto, poesia, dança, teatro, um espaço para as crianças, destacando-se a apresentação do livro ilustrado Bons Sons x 10 – Uma Aldeia em Manifesto, que relembra as edições anteriores.

Tudo coube num festival que é um projeto comunitário, sem fins lucrativos. Feito pelas pessoas da aldeia num regime de voluntariado. As receitas geradas pela bilheteira e produtos da loja Bons Sons, são aplicadas em projectos sociais e culturais, que ao longo do ano beneficiam a aldeia e a qualidade de vida da sua população.

Nota ainda para algo de especial nesta festa, onde as pulseiras de entrada do público podiam ser carregadas com um valor em euros e a partir dai todos os pagamentos, de bebidas e comida e outros produtos, eram feitos com o valor nas pulseiras. Muito simples, sem contas e trocos.

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