Os visitantes podem encontrar uma exposição-venda das flores e dos frutos referidos pelo poeta na sua obra no mercado quinhentista, evocando os tempos em que Camões terá vivido em Constância.
Este mercado tem como protagonistas os alunos de todos estabelecimentos de ensino do concelho, da creche à escola secundária, incluindo a Universidade Sénior, com a colaboração dos seus professores, dos pais e encarregados de educação, das animadoras e do pessoal não docente.
Como já é hábito, representam figuras da época, animam o mercado, declamam poesia e apresentam danças quinhentistas, numa manifestação festiva de apropriação coletiva da memória de Camões.
Constância, segundo uma nota de imprensa da Câmara, “tem com Camões uma muito antiga e arraigada relação de afeto, fundada na plurissecular tradição de que o épico terá vivido na vila durante algum tempo, aqui tendo escrito parte da sua produção poética”.
Sobre as ruínas que o povo aponta como tendo sido as da casa que o acolheu, foi erguida a Casa-Memória de Camões, que visa perpetuar a memória do poeta em Constância e transformar-se, a prazo, num Centro de Estudos Camonianos, acrescenta ainda a autarquia.
Em Constância, há ainda para ver “o Monumento a Camões do mestre Lagoa Henriques e o Jardim-Horto Camoniano, desenhado pelo arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles, que apresenta a maior parte das plantas referidas por Camões na sua obra e é considerado um dos mais vivos e singulares monumentos erguidos no mundo a um poeta”, explica a nota.