António Zambujo, Salvador Sobral e Vitorino são os três nomes principais da programação cultural do projeto Santarém Cultura para o segundo trimestre de 2019, apresentada esta sexta-feira, 22 de março.
Zambujo, conhecido entre outras músicas pelo Pica do 7, um dos nomes incontornáveis da música portuguesa atual, atua no Teatro Sá da Bandeira (TSB), a 12 de abril, uma sexta-feira. O espetáculo vai viver muito à conta do seu novo álbum – “Do Avesso” – mas não faltarão as músicas mais antigas, interpretadas ao vivo com um grupo de 7 músicos.
A 4 de maio, um sábado, é a vez de Salvador Sobral atual finalmente em Santarém. O vencedor da Eurovisão em 2017 virá na “versão” Alma Nuestra, uma banda criada com o amigo Victor Zamora. Atuarão no Sá da Bandeira acompanhados de Nelson Cascais e André Sousa Machado.
Ainda em Maio, mas no dia 18, o auditório do Cnema servirá de palco ao fadista Ricardo Ribeiro, uma das vozes do momento na canção nacional. O espetáculo está inserido num evento nacional da Ordem dos Advogados, mas que também será aberto ao público em geral.
Outro destaque da programação é a atuação do duo Cordis, composto por Paulo Figueiredo e Bruno Costa, lado a lado com a voz única de Vitorino. O espetáculo realiza-se a 20 de junho, no Largo do Seminário, e servirá de abertura para o In.Santarém.
A juntar a estes nomes, realce ainda para os espetáculos com a Banda Sinfónica da PSP (21 de maio no TSB) e o premiado Hamlet, da Companhia do Chapitô (25 de maio no TSB).
BALANÇO POSITIVO DE UM PRIMEIRO TRIMESTRE AINDA INCOMPLETO
Na apresentação dos principais eventos para o segundo trimestre, a vice-presidente da Câmara de Santarém, Inês Barroso, também responsável pelo pelouro da Cultura, fez um balanço positivo da parceria iniciada em janeiro com a empresa do programador do projeto Santarém Cultura, João Aidos.
“Estamos renovar o Teatro Sá da Bandeira, vamos renovar o Convento de São Francisco. Estamos a conseguir que Santarém assista ao que de melhor se faz em Portugal e catapultar Santarém a nível nacional”, disse Inês Barroso, garantindo uma “perfeita sintonia” entre as duas partes.
João Aidos salientou a resposta massiva do público às iniciativas no Teatro Sá da Bandeira, com espetáculos esgotados e casas quase cheias, bem como de uma grande procura das ofertas por parte das escolas e das instituições.
“Estes dois fatores juntos revelam uma população, no geral, recetiva às ofertas apresentadas, sedenta de mais e a dizer pronto à arte e à cultura, o que torna o desafio ainda maior nas próximas propostas”, afirmou o programador.





























