A autora propôs discutir o papel de cada um na sociedade e o público foi assim convidado a pensar, escolher e decidir, através de questões que foram sendo colocadas pela bailarina, que age, como se o público nunca tivesse ouvido falar destas temáticas.
Os espetadores tiveram assim que tomar posições de cidadania, unindo-se, chegando a ter que se opor à Bailarina, que por vezes, não tem um comportamento nada democrático. E no final deixa uma sugestão: “aprender a ouvir para poder participar na mudança do mundo…”
Este trabalho, coreografado por Aldara Bizarro e interpretado por Costanza Givone, é uma peça em que a palavra está muito presente, sempre com o objetivo de reforçar a consciência da ligação entre o corpo e a mente, ligando o pensamento à dança, e potenciando uma nova forma de viver o lugar do corpo na sociedade.