Escrita logo no pós-guerra, a peça é um sentido requiem por uma sociedade que se baseia no triunfo individual, e um dos retratos mais magoados do “Sonho Americano”, onde, através da figura do caixeiro viajante, se assiste à tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência do fracasso a derradeira violência.
Este espetáculo é sobe ao palco do CCC no âmbito da “Rede Eunice Ageas”, um projeto do Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII), que o Centro Cultural integra desde a temporada 2019/2020.
Com encenação de Jorge Silva Melo, “A Morte de um Caixeiro Viajante” conta com as interpretações de Américo Silva, Joana Bárcia, André Loubet, Pedro Caeiro, Pedro Baptista, José Neves, Paula Mora, Tiago Matias, Sara Inês Gigante / Rita Rocha Silva, Ana Amaral, António Simão, Hélder Braz e Joana Resende.
A tradução ficou a cargo de Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho, a cenografia e figurinos é de Rita Lopes Alves, o som de André Pires, e a luz de Pedro Domingos, num espetáculo coproduzido pelos Artistas Unidos, TNDM e TNSJ.
