Dezenas de alunos dos 2º e 3º ciclos visitaram a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Torres Novas numa ação integrada no programa “Nas Asas da Ciência 4.0”, que, durante três dias, promoveu a ciência e inovação junto da comunidade educativa do concelho.
Os estudantes e os professores ficaram a conhecer o processo de recolha e tratamento de águas residuais domésticas, onde um contentor metálico pode acondicionar tudo o que não se deve colocar na sanita ou nos ralos, como cabelos, plásticos, cotonetes, pensos, cápsulas de café, toalhas de pano e toalhitas.
“Tudo isto, se não fosse retirado, iria causar danos nos equipamentos seguintes e travaria o processo de tratamento”, explicou Pedro Mourão, responsável pela ETAR de Torres Novas, numa visita que terminou na linha de descarga, onde os alunos puderam comparar a água transparente com a água suja que viram na entrada do equipamento.
Pedro Mourão explicou à comitiva que a água tratada é sujeita a análises regulares para avaliar a qualidade do tratamento e depois encaminhada para um ribeiro afluente do Rio Almonda, sendo desta forma devolvida ao Ciclo Urbano da Água.
Nas “Asas da Ciência 4.0”, a Águas do Ribatejo também marcou presença na Praça do Peixe, no centro da cidade, onde as escolas e entidades que operam no setor da educação e da ciência mostraram exemplos práticos de inovação proporcionando experiências e ações interativas a centenas de visitantes.
A empresa intermunicipal divulgou o projeto de investigação “AQUIFER”, onde é uma das três entidades nacionais envolvidas, ao lado do Instituto Superior de Agronomia e da Parceria Portuguesa para a Água e com quatro parceiros espanhóis e dois franceses.