A equipa FWD, composta por alunos do Instituto Superior Técnico e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, venceu a edição 2020 do CityHack, uma maratona tecnológica promovida pelos Institutos Politécnicos de Tomar, Castelo-Branco, Guarda e Portalegre.
E edição deste ano, que decorreu nos dias 30 e 31 de maio, com a duração de 24 horas, foi realizada totalmente à distância e que teve como objetivo global o desenvolvimento de soluções tecnológicas para as cidades e a melhoria da qualidade de vida das suas populações.
A equipa vencedora recebeu dois mil euros pelo projeto “Welcome to Portugal – ChatBot”, que visa implementar um robot de chat para ajudar migrantes na chegada a Portugal, explicando de forma simplificada o processo burocrático e promovendo a integração social através da realização de atividades associadas à cultura portuguesa.
Com o objetivo de alcançar e envolver um grupo grande e eclético de participantes, o CityHack 2020 incluiu ainda diversas atividades paralelas, destacando-se dois mini-torneios de E-sports - League of Legends (LoL) e CS:GO Wingman (2vs2) - e um quiz online que tinha por finalidade aumentar os conhecimentos sobre as regiões dos Institutos Politécnicos responsáveis pela organização.
Os alunos do Mestrado em Engenharia Informática – IoT do Instituto Politécnico de Tomar tiveram um papel primordial, e absolutamente essencial, na realização do CityHack 2020. Foi graças ao seu entusiasmo e competência que, em apenas um mês e meio, se conseguiu transformar uma edição prevista de ‘presencial’ para ‘digital’.
Nesta quarta edição participaram 27 equipas, num total de 128 participantes. Estes números representam um aumento de 93% do número de equipas e de 80% do número de participantes em relação à edição de 2019. Realça-se ainda a participação de equipas internacionais oriundas da Alemanha, da Ucrânia e do Brasil.
As equipas eram constituídas por 3 a 5 alunos de Universidades e Institutos Politécnicos, em que pelo menos dois eram obrigatoriamente oriundos de áreas tecnológicas. Estiveram representadas mais de 20 instituições diferentes, tanto nacionais como internacionais. Cada equipa poderia ainda incluir até dois elementos que não frequentassem o ensino superior.