“Uma linha raspada”, um trabalho da autoria de Daniel Barroca sobre as questões ligadas à memória, é o nome da exposição que vai ser inaugurada no sábado, 14 de setembro, na galeria do parque em Vila Nova da Barquinha.
A mostra faz parte do projeto "Parque de Escultura Contemporânea Almourol", uma parceria do município da Barquinha e da Fundação EDP que reúne alguns dos nomes mais representativos da escultura contemporânea portuguesa, e pretende criar um polo artístico e cultural de referência nacional na vila.
O artista trabalha um arquivo de fotografias sobre a guerra colonial retiradas de um álbum que era de seu pai, um tema que permite a Daniel Barroca colocar questões “como a camaradagem e a solidão, a euforia coletiva ou o desgaste das relações humanas. E coloca-o a ele perante a luz e a sombra do seu próprio pai”, salienta João Pinharanda, o comissário da exposição.